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Vocês sabem quem foi o histórico Virgílio Gomes da Silva?

Muitos  não sabem quem foi o sitionovense Virgílio Gomes da Silva "O comandante Jonas", então nós do blog  achamos por bem resgatar a história desse grande guerreiro filho de Sítio Novo, ele ficou bastante conhecido e admirado pela sua luta e resistência em prol dos cidadãos brasileiros e morreu brutalmente na luta para torna o Brasil um país livre.

Confira logo a baixo a história de Virgílio Gomes da Silva "O comandante Jonas";

Virgílio Gomes da Silva "O comandante Jonas" Nasceu em 15 de agosto de 1933 em Sítio Novo, no Rio Grande do Norte, filho de Sebastião Gomes da Silva e Izabel Gomes da Silva. Desaparecido desde 1969. Casado, tinha 3 filhos.  Foi operário da indústria química e dirigente do Sindicato dos Químicos e Farmacêuticos de São Paulo. Preso durante 4 meses em 1964. Perseguido pela sua militância, não conseguia emprego nas fábricas e sobreviveu mantendo um pequeno bar em São Miguel Paulista.  

Foi preso no dia 29 de setembro de 1969, na Av. Duque de Caxias, em São Paulo, por agentes da Operação Bandeirantes - OBAN (DOI-CODI/SP).     

Virgílio Gomes, como tantos brasileiros, saiu do Nordeste, sertão do Rio Grande do Norte, nos anos 50, em busca de uma vida melhor em São Paulo, onde adquiriu sua consciência Política ao se encontrar com as ideias comunistas quando começou a participar das lutas sindicais e conhecer o Partido Comunista Brasileiro.  Ameio das lutas sindicais, adquiriu consciência política e tomou contato com as idéias do Partido Comunista Brasileiro.     

Em 1964, com o golpe militar.  Virgilio torna-se membro da Ação Libertadora Nacional, organização fundada por Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira e comandou uma das ações mais espetaculares da luta de resistência contra a ditadura, o seqüestro do embaixador americano.     

Virgílio,  "O comandante Jonas" da ALN, foi brutalmente assassinado sob torturas na sede da famigerada Operação Bandeirantes, em 29 de setembro de 1969, e se tornou o primeiro desaparecido político.

Acesse o Artigo Original: http://serradatapuia2011.blogspot.com/#ixzz2E9ZJeCaR
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Carmem Miranda "A pequena notável"

Carmem Miranda, cujo nome verdadeiro era Maria do Carmo Miranda da Cunha, nasceu em Portugal no dia 9 de fevereiro de 1909 e veio para o Brasil ainda bebê com sua família. Isso todos nós sabemos. Carmem era portuguesa de nascença, mas de alma e coração brasileiros, isto ninguém pode negar. A “pequena notável” como ficou conhecida por causa de sua baixa estatura e grande talento, se tornou uma das maiores estrelas que o mundo conheceu e, sem dúvida, a maior do Brasil! A intenção não é contar aqui a vida da Carmem (quem quiser saber mais sobre a vida da diva pode visitar a página referente à Carmem na wikipédia), mas sim homenagear esta que foi a nossa maior representante.

Ela foi uma artista muito importante para o Brasil. Já no início de 1930, ela tinha amizade com compositores que passaram a admirar seu talento e a promovê-la, mas ela já cantava muito antes disso. Da pensão onde ajudava a mãe com os hóspedes às gravadoras, foi um pulo, fazendo um sucesso estrondoso nas rádios de todo o país. Carmem ficou muito famosa cantando as fofas “marchinhas de carnaval” como, por exemplo “Pra Você Gostar de Mim” (“Taí”), ou ainda, esta que estamos sempre cantarolando:

                                           
Carmem fazia muito sucesso nas rádios, no carnaval e nas casas de show, principalmente nas casas cariocas. Sempre cantava com muita alegria suas dançantes músicas e foi esta imagem que ela nos deixou. Um fato importante que ajudou a consagrá-la foi o seu visual. Um figurino alegre, com muitas cores, balangandãs, o chapéu de frutas, as pulseiras coloridas e as plataformas ficaram famosas em todo o  mundo. Uma baiana muito simpática que alegrava qualquer lugar por onde passasse.

Foi por causa desse talento que os americanos se interessaram por Carmem. Além de admirarem os seus números dançantes, suas características latinas e visual super tropical (é normal ver por aí pessoas vestidas como ela, mas para representar os cubanos ou os países latinos em geral) tinha a tal da “Política da boa vizinhança”, onde os americanos presenteavam os amigos latinos com personagens como o Zé Carioca, para ganhar aliados políticos na segunda guerra mundial, mas essa é um outra história.

A pequena notável fez fama também nos Estados unidos. Seus shows lotavam casas de shows em todo o país, cantava nas rádios e até para o presidente (que na época era Franklin Roosevelt). A linda brasileira/portuguesa passou a ser figura constante na mídia e vida americana. Olhem só alguns exemplos abaixo:

A querida Lucy do famoso programa americano “I Love Lucy” dando uma de carmem Mirada

                                      


http://misslittlecherry.wordpress.com
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A primeira radionovela no Brasil



As radionovelas, um dos grandes sucessos do rádio nacional, teve sua estréia no dia 12 de julho 1941, às 10 e meia da manhã, com “Em busca da felicidade”. Escrita por Leandro Blanco e com adaptação de Gilberto Martins, seus capítulos ficaram no ar por aproximadamente três anos, sendo exibida pela PRE-8, Rádio Nacional do Rio de Janeiro.


Porém, a principal radionovela do Brasil foi " O Direito de Nascer", que teve sua estréia logo após o término de "Em busca da Felicidade".

Mais informações em: http://www.microfone.jor.br/historia.htm
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Quem foi Thomaz Edison!?

>> Thomaz Edison
Foi um inventor e empresário norte-americano  Nascimento: 11/02/1847  Thomas Alva Edison, nasceu em Milan e faleceu em West Orange, 18 de Outubro de 1931. Foi um inventor e empresário dos Estados Unidos que desenvolveu muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial.

O Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos primeiros inventores a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção.

Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone.

Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve papel determinante na indústria do cinema.

Muitos o consideram o maior inventor de todos os tempos. O seu QI seria estimado em cerca de 240. A ele são atribuídas mais de 1300 patentes, ainda que nem todas sejam de invenções de sua própria autoria.


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Como foi a escravidão no Brasil


Como foi a escravidao no Brasil

A escravidão no Brasil ocorreu desde o começo, desde quando o Brasil era colônia de Portugal, o negro era trazido, pois os freires que vieram para cá, disseram que os índios tinham alma, por tanto não podiam ser explorados, já os negros, não tinham alma e somente serviam como objeto de lucro. Os negros eram pegos a força e exportados a África para o resto do mundo, inclusive no Brasil, para trabalho escravo. Eram trazidos em navios que ficaram conhecidos como navios negreiros, em condições subumanas, onde muitos não resistiam e acabavam morrendo. Hoje em dia, após a abolição da escravatura, ainda persiste a idéia de que os negros são inferiores aos brancos, damos empregos inferiores, e se não, salários menores do que daríamos a um branco.
Para saber mais sobre este momento que marcou a história do país, acesse pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o_no_Brasil e descubra mais sobre esta época que apesar de muito sofrida foi muito importante para o desenvolvimento do nosso país, acesse e se aventure nesta história.

Blog do Brasil



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A história do primeiro Trem Unidade Elétrico do Brasil que foi “preservado”

 
Trem Unidade-Elétrico Metropolitan Vickers Série 100 da Central do Brasil, na Estação Engenho de Dentro, nos anos 40 (Foto: Coleção Thomas Corrêa) 


A história dos trens elétricos de subúrbio começou no Brasil no dia 10 de Julho de 1937, quando Getúlio Vargas inaugurava a eletrificação do sistema de trens de subúrbios da Estrada de Ferro Central do Brasil na cidade do Rio de Janeiro, entre as estações Dom Pedro II e Madureira. Foi um grande feito para a época, e uma solução para o crescimento populacional pelo qual passava a então “capital federal” nos anos 30.

Os primeiros Trens Unidade-elétricos a rodarem no Brasil eram ingleses, de fabricação Metropolitan Vickers Electrical Export Company Limited. Conhecidos como “Série 100”, foram os primeiros representantes elétricos do “transporte de massa” sobre trilhos. Tiveram um papel importante no sistema de trens de subúrbio da EFCB no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

O “Série 100” foi figura conhecida no cotidiano dos usuários dos trens de subúrbio carioca por mais de 40 anos. Anos após a sua “estréia” em 1937, vieram outros modelos parecidos (Série 200, 400, etc), inclusive alguns fabricados aqui mesmo no Brasil.

Quando falamos em preservação ferroviária no Brasil, logo nos lembramos de locomotiva a vapor e carros de madeira. A preservação de trens de aço, elétricos ou diesel ainda engatinha. É algo que ainda precisa esperar um bom tempo para se consolidar (como foi com as locomotivas a vapor).


Em 1987 tivemos a iniciativa de preservação do modelo do primeiro Trem-Unidade Elétrico que rodou no Brasil, por ocasião dos 50 anos da eletrificação da E. F. Central do Brasil (1937-1987).

Uma composição de três carros do Metropolitan Vickers Série 100 foi inteiramente restaurada nas oficinas de Deodoro, seguindo o aspecto original interno e externo de como ele era em 1937. Recebeu a pintura original (creme em cima, azul embaixo, e inscrição “Central” em bronze acima da porta do centro do carro). Foi a primeira (e única) iniciativa de se preservar um exemplar de trem de subúrbio que infelizmente não se manteve.

A composição rodou apenas uma vez, num evento dos 50 anos da eletrificação, depois nunca mais encostou seus pantógrafos na rede aérea de novo. Ele ficou por longos anos nas oficinas do Engenho de Dentro. Não sofreu vandalismos, mas sofreu a “ação do tempo”, que costuma ser cruel com trens de aço carbono e seus componentes elétricos.

Hoje o “ER1001” está numa linha de uma das plataformas da Estação Barão de Mauá da E. F. Leopoldina enferrujado com aspecto de abandono, junto com outros equipamentos “históricos” que foram tirados do Engenho de Dentro devido à construção do estádio.

Será que ele receberá uma “terceira chance”?

Composição do Série 100 restaurada em 1987, hoje abandonada na estação Barão de Mauá (Rio de Janeiro) - Foto: Eliezer Poubel Magliano.

http://brazilrailway.blogspot.com.br
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Fotos antigas de Dom Eugênio Sales, em homenagem a esse potiguar de fé e fibra que faleceu ontem 09/07/2012



















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RELIQUIAS: Roberto Bolaños mostra fotos da intimidade

Roberto Bolaños, o eterno Chaves, costuma postar imagens no Twitter

Roberto Gómez Bolaños, o eterno Chaves, costuma postar em seu perfil no Twitter várias fotos de sua juventude.
Conhecido também pelo papel do atrapalhado herói Chapolin, o ator de 83 anos também gosta de mostrar no microblog imagens de sua mulher, Florinda Meza, famosa por ter interpretado a Dona Florinda em "Chaves".
Entre os cliques de momentos desconhecidos do público, Bolaños também já postou várias de ocasiões marcantes em sua carreira como humorista.

Fonte: eBan
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Veja as mudanças na moda, música e comportamento


Em 92, os sertanejos usavam mullets; 20 anos depois, a moda são os topetes (Foto: Reprodução/ Divulgação)Em 92, sertanejos usavam mullets; Agora moda
são os topetes (Foto: Reprodução/ Divulgação)
Se as questões ambientais tratadas durante a Rio 92 pouco avançaram, o mesmo não se pode dizer da moda. Ao longo de 20 anos, o discman foi substituído pelo Ipod, os cachos volumosos deram lugar aos cabelos esticados por chapinhas e as calças jeans largas foram trocadas por modelos justíssimos. No lançamento da Rio+20, o G1revira o baú e mostra as diferenças de 1992 e 2012.
Na época que Youtube e download não existiam no vocabulário, as músicas eram popularizadas nas rádios, vinis, fitas cassetes, programas de auditório e nos recém-lançados CDs. Assim como o “Ai, se eu te pego”, de Michel Teló, o “Canto da Cidade” de Daniela Mercury, era o hit que grudava nos ouvidos
Nas rádios populares também marcavam presença as duplas sertanejas Zezé di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, além do pagode do grupo Raça Negra.
Os mesmo estilos musicais continuam em evidência, mas, 20 anos depois, o sertanejo ganhou a versão “universitária”. As calças coladas continuam, as camisas xadrez ocuparam o lugar dos coletes e o corte de mullets foi substituído pelo topete modelado na cera de Luan Santana e Gusttavo Lima.
Capa do CD do Raça Negra lançado em 1992 (Foto: Divulgação)Capa do CD do Raça Negra lançado em 1992
(Foto: Divulgação)
O vocalista do Raça Negra, Luiz Carlos, era um dos ídolos que não dispensava o uso do colete. "Naquela época, não tínhamos muito dinheiro para investir em roupas. Então, nós tínhamos três coletes diferentes e usávamos sempre com a mesma calça e blusa, mas parecia que era sempre uma roupa diferente", relembra o cantor, acrescentando que até hoje as músicas mais pedidas nos shows são as do início dos anos 90.
Apesar de ser um dos precursores da moda, Luiz Carlos prefere não se arriscar mais na combinação colete e camisa florida. "Agora, a gente acha esquisito usar camisa xadrez com bermuda listrada. Hoje eu não teria coragem de botar aquela roupa, mas quando vejo aquelas fotos acho muito engraçado, não tem como não rir", comenta o músico.
Jaqueta jeans e tênis nauru
Cintura alta, nauru de camurça e tops coloridos eram os modelitos da época (Foto: Divulgação/ Redley)Cintura alta, nauru e bermudas jeans eram os
modelitos da época (Foto: Divulgação/ Redley)
Casacos com ombreiras, pochetes, calças de cintura alta, jaqueta jeans e tênis Nauru eram itens indispensáveis no guarda-roupa de quem viveu no início da década de 90. O diretor da Redley, Leonardo Ferreira, aposta na reedição de algumas peças clássicas.
"Vamos reeditar o Nauru, mas, dessa vez, não teremos o solado abrutalhado. Vinte anos depois, a tecnologia dos tecidos mudou. Agora tudo é mais confortável e com caimento melhor", explica o diretor, de 42 anos.
Para Leonardo, a peça que não tem como voltar às vitrines são os óculos tipo ciclista, usados no final dos anos 80, com armação em cores néon, lentes degradé e cordas. "Só de descrever dá medo. Usava muito isso, mas hoje em dia acho muito cafona, assim como aquelas calças largas e de cintura alta. Acho que naquela época, se valorizava muito o conforto. Hoje, homens e mulheres se preocupam mais em vestir peças que valorizam o corpo e a silhueta", conclui Leonardo.
Em 92, os avessos ao estilo galã de novela, se inspiravam no visual das bandas grunge, como Nirvana e Pearl Jam. O look bermuda folgada abaixo do joelho, camisas largas, tênis All Star, cabelos compridos e barba é garantia de sucesso até hoje, principalmente entre skatistas e roqueiros.
Novelas
O ano de 1992 também foi destaque na teledramaturgia. As novelas Perigosas Peruas e De Corpo e Alma criaram modas e bordões. O cabelo volumoso e encaracolado de Vera Fischer, protagonista de Perigosas Peruas, virou mania entre as mulheres. Outro objeto cobiçado eram os óculos com armação de bichos, como onças e tartarugas.
 Já a novela De Corpo e Alma, escrita por Glória Perez, discutiu o transplante e a doação de órgãos. Além da trama principal, o folhetim gerou polêmica ao retratar o trabalho dos strippers no Clube das Mulheres. O local era frequentado por Stella Mendes Peixoto, vivida por Beatriz Segall.
Rica, culta e irônica, Stella buscava prazer e entretenimento nos músculos dos rebolativos rapazes de sunga. O stripper mais famoso era Juca, personagem de Victor Fasano.
Outro personagem que fez sucesso em De Corpo e Alma foi o gótico Reginaldo, interpretado por Eri Johnson. Depois de passar por uma temporada em São Paulo, ele volta para o Méier, na Zona Norte do Rio, com o visual bem esquisito.
Vestindo roupas pretas, cabelo moicano e anéis de caveiras nos dedos, Reginaldo foi um dos responsáveis pelo núcleo cômico da trama.
Os acessórios do personagem lotaram as lojas dos principais centros de comércio popular do país.
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OS JOGOS OLIMPICOS



Os Jogos Olímpicos começaram em 776 a.C. em Olímpia, na Grécia antiga, e duraram por mais de mil anos. Entretanto, o evento religioso que deu origem aos Jogos é bem mais antigo podendo datar do século 13 a.C.

Tal qual a Olimpíada moderna, os jogos eram realizados de 4 em 4 anos. Porém eles sempre aconteciam em Olímpia, os esportes eram menos numerosos e só podiam participar homens que falassem o idioma grego.

Olímpia atraía homens (as mulheres não eram permitidas) de todo o mundo grego. Não se sabe quantas pessoas compareciam aos Jogos, mas o estádio olímpico tinha a capacidade estimada entre 45 mil e 50 mil espectadores.

Os competidores chegavam a Olímpia um mês antes do início oficial do Jogos e passavam por um treinamento moral, físico e espiritual sob a supervisão dos juízes.


As mulheres não eram permitidas nos Jogos Olímpicos, não porque os atletas competiam nus, mas por ser Olímpia dedicada ao deus Zeus, sendo uma área sagrada para homens. Nas competições de bigas, realizadas fora da área sagrada, as mulheres era permitidas. Havia festivais femininos nos quais os homens eram banidos, sendo o mais famoso o Heraean, em Argos, o qual incluía competição de lançamento de dardo.
Embora a primeira Olimpíada tenha acolhido apenas uma disputa, novas categorias foram incluídas ao longo dos mais de mil anos do evento como forma de disputa política e militar. As corridas de biga, inicialmente com quatro cavalos, inauguraram um novo espaço de competições, o hipódromo, em 680 a.C., data da 25a edição dos jogos. Diversos personagens históricos protagonizaram embates nessa modalidade. O político Alcibíades, amigo e entusiasta de Sócrates, participou da corrida de 416 a.C. com nada menos que sete bigas. Segundo o historiador Tucídides, conquistou o primeiro, o segundo e o quarto lugares. Em 67 d.C., já sob o domínio romano, os gregos assistiram ao imperador Nero ser coroado vencedor mesmo sem ter cruzado a linha de chegada com sua biga puxada por dez cavalos. Embates corporais também fizeram parte do calendário olímpico da Antiguidade. Uma das modalidades, conhecida hoje como luta greco-romana, já fazia parte do treinamento físico dos jovens da Grécia desde o século 10 a.C. Os primeiros vestígios da inclusão dessa luta numa Olimpíada datam de 400 anos depois: foram encontrados em fragmentos de uma placa de bronze. Para vencer a luta, não havia contagem de tempo. As categorias eram divididas por idade. Era preciso jogar o oponente ao chão pelo menos três vezes — sem quebrar os dedos do adversário.
O boxe também foi disputado. Um busto representando um lutador de 330 a.C. dá conta da violência da modalidade – há inúmeras cicatrizes na imagem de bronze. Não havia luvas, rounds ou regras claras para aliviar o sofrimento dos competidores. O orador João Crisóstomo registrou em dois discursos que um tal Melancomas, morador de Caria (localizada na costa da Ásia Menor), teria sido o maior pugilista do primeiro século da era cristã.
Aspecto da luta olímpica grega
Aspecto da luta olímpica grega
A luta mais cruel da competição, porém, foi introduzida no calendário cerca de 100 anos depois da primeira Olimpíada. Para que se tenha ideia, os combatentes do chamado pancrácio eram punidos pelos juízes só em caso de mordidas ou quando um deles arrancasse o olho do adversário. O vencedor acabava venerado pela platéia mesmo quando provocava a morte do oponente.
Conjunto de cinco categorias, o pentatlo era disputado em provas de corrida, salto, luta, arremesso de disco e arremesso de dardo. Respectivamente, corridas e lutas abriam e encerravam o conjunto de provas – com algumas regras próprias, ambas categorias também eram disputadas fora do pentatlo. Na corrida, a distância mais curta envolvia um trajeto de cerca de 200 metros, equivalente ao comprimento dos estádios.
Na mais longa, os atletas disputavam a liderança em 24 voltas pelo perímetro do local ou 5 mil metros.
Os jogos da Antiguidade eram violentos. Muitas vezes, serviram para simular batalhas militares. A morte de atletas chegou a ser registrada. A despeito das condições climáticas e mesmo de higiene, sabe-se que os atletas competiam nus. Historiadores antigos registram que essa tradição teria começado em 720 a.C., quando um sujeito chamado Orsipos, de Megara, venceu uma prova de corrida ao notar que sua performance seria melhor se ele abandonasse suas roupas pelo trajeto. A própria palavra “ginástica” tem o termo “nudismo” em seu radical grego gymnos – o que explicaria a proibição de mulheres, fosse como atletas, fosse como espectadoras.
Por mais sangue que tenha sido derramado, os atletas jamais abriram mão de alguma ambição pela vitória. Nem mesmo durante as guerras, ou quando a Grécia esteve sob domínio dos macedônios e dos romanos, as competições esportivas deixaram de ser realizadas. Os jogos, contudo, entraram em declínio na segunda metade do século 4.

Fonte: Blog Tempo dos Homens
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A INVENÇÃO DO LAPIS, CONFIRA

O lápis é uma das invenções mais usadas e mesmo indispensável na vida diária, mas mesmo assim, não se sabe ao certo qual a sua origem. A primeira menção feita em relação a um lápis de grafite se encontra em um trabalho enciclopédico do médico, botânico e zoólogo suíço-alemão Konrad von Gesner, publicado em 1565.
História do Lápis
Konrad von Gesner
Neste trabalho, Gesner descreve um instrumento utilizado na escrita, constituído de uma vareta de grafite colocada dentro de uma moldura de madeira. O uso de lápis se estendeu por dois séculos e foi na década de 60 do século XVIII, quando a empresa alemã Faber, fundou uma fábrica na cidade de Nuremberg, Alemanha, para a produção, em larga escala, de lápis.

DESCOBRIMENTO DE DEPÓSITO DE GRAFITE

História do Lápis
Grafite em pedra
Desde 1665 (algumas fontes indicam 1600), um depósito, de grande escala, de grafite foi descoberto em Seathwaite Fell, nas proximidades de Borrowdale, Cumbria, Inglaterra. Foi observado, inicialmente, que o material descoberto era bom para marcar as ovelhas.
Este depósito de grafite era extremamente puro e sólido, e podia ser facilmente cortado na forma de varetas. Este foi e segue sendo o único depósito de grande escala de grafite encontrado nesta forma sólida.
O desenvolvimento da química estava em seu início e a substância descoberta foi classificada como uma forma de chumbo. Por isso, foi denominada de plumbagina (em latim, plomo).
O valor econômico da grafite disparou no mercado, principalmente pelo motivo que este podia ser utilizado para alinhar os moldes para as bolas de canhão, e o controle das minas foi assumido e resguardado pela coroa inglesa.
A grafite saía da Inglaterra por contrabando para ser usada como lápis.
A grafite, devido sua fragilidade, requer um tipo de envoltório para sua proteção. As varetas de grafite, a princípio, eram envoltas por barbante ou por couro de ovelha para lhe dar estabilidade. A fama da utilidade destes primeiros lápis se expandiu rapidamente, atraindo a atenção de artistas por todo o “mundo conhecido”.
Ainda que outros depósitos de grafite tenham sido encontrados em outras partes do mundo, não possuíam a mesma pureza e qualidade que os encontrados em Borrowdale, e tiveram que ser triturados para eliminar impurezas e deixar somente o pó de grafite. A Inglaterra continuou desfrutando de um monopólio na produção de lápis até que foi encontrado um método de reconstituir o pó de grafite.
Os lápis quadrados ingleses continuam sendo feitos com varetas cortadas de grafite natural desde 1860. Hoje, a cidade de Keswick, próxima a zona do depósito original do bloco de grafite, tem um museu dedicado ao Lápis. A primeira tentativa de fabricar as varetas de grafite pulverizada ocorreu em Nuremberg, Alemanha, em 1662. Se utilizo uma mistura de grafite, enchofre e antimônio. O lápis, em inglês é comumente denominado de "pencil" ou “lead” chumbo, porém os lápis não contêm chumbo em seus componentes. A grafite residual de uma vareta de lápis não é venenosa; a grafite é inofensiva se for ingerida.

INCORPORAÇÃO DA COBERTURA DE MADEIRA

História do Lápis
Cobertura do lápis: a sequência superior mostra o antigo método, que requeria que os pedaços de grafite fossem cortados na medida. A sequência inferior é o método atual, usando tiras de grafite e argila.
Foram os italianos os primeiros a utilizar a madeira como revestimento para a grafite dos lápis. Um casal de italianos, Simonio e Lyndiana Bernacotti, foram os primeiros a criarem desenhos para o lápis moderno de carpintaria, com a finalidade de marcar suas peças de madeira; entretanto, sua forma era achatada e com forma ovalada, formando um tipo de lápis mais compacto. Fizeram isso, a princípio, escavando uma vareta de madeira de zimbro.
Pouco depois criaram uma técnica melhorada: se entalhavam duas metades de madeira, onde se inseria uma vareta de grafite e logo se juntavam as duas metades da madeira, colando-as; essencialmente o mesmo método segue vigente hoje em dia. Os lápis ingleses e alemães não estavam ao alcance dos franceses, durante as guerras napoleônicas. O interesse de um oficial do exército de Napoleão mudou isto. Em 1795 Nicolas Jacques Conté descobriu o método de misturar a grafite pulverizada com a argila, formando a mistura que logo eram queimadas em um forno. Variando a proporção de grafite e argila, se definia a dureza da grafite. Este método de fabricação que havia sido descoberto anteriormente pelo austríaco Josef Hardtmuth de Koh-I-Noor, em 1790, segue funcionando até hoje.
História do Lápis
Nicolas Jacques Conté
Os colonos americanos importaram os lápis da Europa até depois da revolução americana. Benjamin Franklin fez publicidade dos lápis em seu jornal da Pennsylvania em 1729 e George Washington utilizou um lápis de três polegadas quando explorou o território de Ohio, em 1762.
Diz-se que em 1812, William Munroe, de Concord, Massachusetts, fabricou os primeiros lápis de madeira nos Estados Unidos.
Esta não era a única fábrica de lápis em Concord. Segundo Henry Petroski, o filósofo transcendentalista Henry David Thoreau descobriu como fazer um bom lápis a partir de uma grafite inferior, usando a argila como cobertura; esta invenção foi incentivada pela fábrica de lápis de seu pai em Concord, que empregou a grafite encontrada em New Hampshire, em 1821, por Charles Dunbar.
O método de fabricação de lápis de Munroe era cuidadosamente lento, e na cidade vizinha de Acton, o dono de um moinho de lápis, chamado Ebenezer Wood estabeleceu um método mais preciso para automatizar este processo em seu próprio moinho de lápis, situado no arroio de Nashoba.
Ele utilizou a primeira serra circular na produção de lápis. Construiu as primeiras caixas de lápis hexagonais e octogonais que temos até hoje. Ebenezer não patenteou sua invenção e compartiu suas técnicas com quem o procurava.
Um destes foi Eberhard Faber, de Nova York, que se converteu no líder da produção de lápis.

História do Lápis
William Munroe

História do Lápis
Henry David Thoreau

História do Lápis
Joseph Dixon
Joseph Dixon, inventor e empresário na área de granito da mina de Tantiusques, em Sturbridge, Massachusetts, desenvolveu meios para produzir lápis masivamente.
Antes de 1870, a Joseph Dixon Crucible Company era já a distribuidora autorizada e maior consumidora de grafite do mundo, que mais adiante se converteria em Dixon Ticonderoga, a companhia contemporânea provedora de lápis e elementos artísticos.

BORRACHA INCLUÍDA

História do Lápis
História do Lápis
Modelo de lápis com borracha em seu extremo, na solicitação de patente
Em 30 de março de 1858, Hymen Lipman recebeu a primeira patente por colocar uma borracha no extremo de um lápis. Em 1862 Lipman vendeu sua patente a Joseph Reckendorfer por $100.000, os quais foram destinados a gastos judiciais contra o fabricante de lápis Faber por infração. Em 1875 o Tribunal Supremo dos Estados Unidos determinou contra Reckendorfer declarando à patente como inválida.

FABRICAÇÃO

História do Lápis
Da Fábrica ao Estoque
A matéria prima segue sendo a mesma que então: grafite, argila e água. A quantidade de grafite e argila utilizada determina a dureza da mina. Quando a mistura está pronta, se introduz num forno que evaporará a maior parte da água; formando assim uma pedra que é triturada. O pó é compactado até formar um cartucho de grafite que se coloca em uma máquina, de onde surgirão várias barras delgadas que serão cortadas conforme o tamanho do lápis. O material volta então ao forno para secar a água que ainda contenha. O corpo de madeira do lápis é formado por tábuas delgadas nas quais são feitos vários sulcos; neles são colocadas as barras de grafite; estas são cobertas por outra tábua, também com ranhuras. As tábuas são colocadas em uma prensa onde permanecem por um dia completo. Transcorrido este tempo, são separadas para dar forma aos lápis que são lixados, envernizados, decorados e, em alguns casos, coroados com uma borracha ou uma capa de metal, são embalados e chegam às vitrines das papelarias.


Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-lapis/historia-do-lapis-5.php#ixzz1x5OB9Der